"A alma de Deus, pode bem aparecer dentro dos olhos de um gato".

(Provérbio Celta)

sábado, dezembro 23, 2006

BOM NATAL


Os Animais da Tia Mia desejam que todos os SERES VIVOS DO MUNDO sejam respeitados...


FELIZ NATAL!!!!

Tia Mia

Rainha D. Amélia dos Olhos Doces

D. Lucas da Neve

Sir Hugo D'Arcangel

sábado, novembro 18, 2006

EXPOSIÇÃO DE FOTOS: ANIMAIS ABANDONADOS



Vai realizar-se uma exposição de arte fotografica.

Tema: Animais abandonados

Breve descrição: Fotografias de animais abandonados, alguns dos quais tiveram a sorte de encontrarem abrigo e casa para sempre; outros ainda à espera...

Datas: 20 a 24 de Novembro
Horas: Das 8 às 20h
Espaço:
Serviços Sociais da CGD
Edíficio Sede
Av. João XXI, 63 - Piso –1
1000-300 Lisboa


Contacto para acesso - Quem quiser visitar a exposição, envie um mail, para se pedir o acesso ao edíficio.Tb serão enviadas as indicações de como chegar ao local onde as fotografias estão expostas:
Luísa Coelho (DGR) mails:
luisa.coelho@cgd.pt, luisa_coelho@yahoo.com, tlm 963 965 766

Como ajudar animais abandonados, indo à exposição? Comprando uma fotografia exposta. Para isso, deixa os seus dados de contacto e indica o número da fotografia que quer comprar. A receita é entregue à associação de protecção de animais abandonados indicada pelo autor da fotografia a vender.

Claro que tb se pode decidir adoptar um dos animais fotografados que ainda não tenham casa .

Esperamos lá por todos... e os animais também...

VAMOS AJUDAR O ALEX??? FAT OU ADOPÇÃO

Olá!!!

Recebi este apelo da Associação SOBREVIVER e não é possivel ficar indiferente... vamos ajudar????

NIB DA SOBREVIVER: 0 0 3 5 0 7 7 4 0 0 1 3 9 2 5 1 3 3 0 4 3
TLM: 934 538 457 MAIL:
sobreviver_setubal@yahoo.com"

História:
"Amigos(as),

Aqui venho eu outra vez, mas esta é mais uma história de desumanidade para com um animal, que teve a sorte de um grupo de pessoas o resgatar de uma poça na estrada, onde esteve 2 dias, depois de ter sido atropelado e até baleado com chumbo. Está agora no Hospital Veterinário de Setúbal em recuperação.
Está a cargo da associação "Sobreviver de Setúbal". Se kiserem/puderem ajudar nem que sejam com € 1 ou € 2 acreditem faz toda a diferença.

Transcrevo aqui a mensagem da salvadora deste menino, que além de se sujeitar a ser atropelada também ainda foi alvo de insultos enquanto resgatava o bichinho!!!"

Bem hajam
Cristina

Mensagem 1:


Olá amigas,
bem.. no meio da desgraça até vim animada do hospital... como o apanhei.. pensei mesmo que nem daria para fazer cirurgia.. MAS AFINAL VALE A PENA! O que tem o menino: - a t9 e t10 danificadas; - 5 fracturas na bacia (2 delas não operáveis, mas como tem 7 mêses pode ser que lá vá.) - o intestino grosso está repleto de areia, dai ter visto "um cócó muito estranho.. Areia! - Muitos chumbos... das 2 umas: Ou foi baleado antes e depois atropelado ou foi atropelado e depois baleado, pois ainda se nota o sitio onde os chumbos entraram.. Pois os buracos ainda têm sangue... - estava em hipotermia.. Com 30 graus. Onde o normal seria 38 graus. - já estava assim a alguns dias.. No mínimo 2. - e mais algumas coisas que não me estou a lembrar de momento... Bem, resultado.. vai ser operado amanha à tarde (hoje 17/11).. Por volta das 19h já saberei de alguma coisa. Neste momento está altamente dopado pois está com muitas dores... tem por volta dos 7 meses e deve ser arraçado de pastor alemão/serra da estrela... vamos ficar com ele.. Como é lógico...·mas precisamos de ajuda quer para pagar o ortopedista/cirurgia quer para lhe encontrarmos um dono.·Posso contar convosco? "

quarta-feira, novembro 01, 2006

DO CÉU, PARA MIM...


DO CÉU PARA MIM...

Durante o tempo em que não actualizei o meu Blog “perdi” para sempre um ente querido…

Antes de dizer quem foi que me deixou um vazio no coração, faço um aparte somente para dizer que “ente querido” para mim não tem que obrigatoriamente subentender um ser humano… Tem que ser sim, “alguém” que amamos independentemente da sua espécie, que amamos porque era importante para nós e que nos faz muita falta… alguém que fez a nossa vida especial enquanto existiu e de quem temos muitas saudades…

O meu “ente querido” era o meu gato; Bruno-Marie, que viveu comigo somente 6 anos… foi curta a nossa partilha, a nossa cumplicidade, porque sei que se não tivesse sido assassinado por um veterinário medíocre teríamos ainda muita coisa para partilhar… mas o facto é que ele já não está aqui comigo… nunca mais o verei, mas isso não implica que ele tenha deixado de existir… ele existe… para mim irá existir para sempre…

Aqui presto a minha sentida homenagem ao meu enorme gato azul, este ser especial que iluminou a minha vida durante um ápice… que era inteligente como não havia outro, nem haverá… a sua pose de rei, o seu ar de poder, a sua personalidade vincada e o amor que me devotava (e era recíproco) tudo isto de que sinto a falta…de acariciar o seu denso pelo azul e o seu porte de gatarrão fofo, a sua voz diferente, o seu olhar verde único… e dele, todo ele…

BRUNO PARA SEMPRE

Eterna Saudade
Mãe

(Nota: O Bruno foi assassinado por um vet incompetente, que lhe deu um medicamento potentíssimo “porque estava no manual como PROCEDIMENTO”… infelizmente, por uma questão legal, não posso colocar aqui o nome dele e a instituição onde assassina animais. A nível legal, não posso fazer nada… é este o país em que vivemos… É muito revoltante)

quarta-feira, junho 28, 2006

DO CEU, PARA TI...

Sabes?!...
Nós, os gatos não falamos a tua linguagem, por isso há muitas coisas que ficam guardadas para sempre nas brumas do tempo e até a nossa linguagem do presente, só alguns têm o privilégio de a perceberem e tu, és uma delas… mesmo sendo eu sou surda e não te ouvindo… compreendemo-nos bem.

Também não contamos o tempo da mesma forma que os humanos… para nós, a noção de tempo, tem a ver com a qualidade de tempo que damos e nos dão… aquilo a que tu chamas de “partilha”.

Mas mesmo que não te consiga dizer quando e onde nasci… onde cresci, onde vivi e com quem … Sei apenas, que te foi perceptível que fui muito amada… muito amada, sempre…

Um dia, já com alguma idade, o meu dono, por estar muito doente e não poder ficar comigo, deixou-me num local onde sabia que eu não iria viver na rua, ele amava-me e sofreu muito com isso… deixou dinheiro e um bilhete anónimo escrito nas costas de um santinho católico… ele tinha um deus em que acreditava e foi confiando muito nele que me deixou. Mas nas últimas horas que esteve comigo, permaneceu agarrado a mim durante muito tempo, percebeste isso pelo cheiro que deixou no meu pêlo: a água de colónia suave… e deixou-me na esperança que eu não sofresse, deixou-me onde sabia que tratariam de mim.

Passado um tempo, pouco creio… (porque como já te disse a nossa noção de tempo é diferente da vossa) apareceste tu e levaste-me "para casa"… eu estava nervosa, mas confiei logo em ti… apesar de não te ouvir sei que falavas com doçura e calma, as tua mãos suaves acariciavam o meu pêlo e eu vi que gostaste logo de mim… Fomos felizes juntas, mimavas-me, acariciavas-me, tratavas-me... mas mesmo assim achaste que eu mereciam ainda mais...

Sei que por achares que eu poderia ter uma vida ainda melhor que contigo, me quiseste encontrar uma família… sei que sofreste quando me deste para adopção e sei que controlaste a adopção…
Sei que te omitiram que eu queria voltar para ti e fiquei triste por isso… Sei que te omitiram que deixei de comer, sei que te omitiram enquanto foi possível que eu estava doente…
Porque sei que se tivessem dito tu terias ido a correr buscar-me…

Mas…nós, os gatos não falamos a tua linguagem, por isso há muitas coisas que ficarão guardadas para sempre nas brumas do tempo e a até a nossa linguagem do presente, só alguns têm o privilégio de a perceberem e tu és uma delas… mesmo sendo eu surda e não te ouvindo… compreendo-te bem:

TUDO O QUE FIZESTE POR MIM FOI POR AMOR…

Obrigada…


(Dedicada á Kelly e em Homenagem á Zara Preciosa que partiu para o céu dos gatinhos sabendo-se muito amada e em casa.)

quarta-feira, maio 31, 2006

O MENDIGO E O SEU CÃO…

Texto by Helena Barroso
(que não resisti a publicar…)

“Aquele mendigo
numa cadeira de rodas, com um cão de grande porte no seu colo que dormia tranquilamente...

Aquele mendigo que tem uma aparência amarga e endurecida, que tem um corpo desfeito pelo sofrimento, cozido pelo álcool, que tem aquela aparência que nos afasta e nos dá a tal primeira má impressão...

Aquele mendigo que todos os dias vejo com aquele grande cão que tanto o ama, deitado no seu colo horas a fio com este calor... e pensei... será aquele cão infeliz?
Não creio, pese embora nunca ter visto certamente a cor da bata de um veterinário, comer restos, não ter abrigo; uma coisa eu tive a certeza... calor humano, de verão e de Inverno aquele cão tem...

Terá aquele mendigo um coração igual à sua aparência?
Não me parece... pelo menos não para aquele cão... se não vejamos...
Com todo o calor que tem feito, qual de nós estaria na rua com 35 kilinhos de músculos e pêlo sentados no nosso colo horas a fio?

Talvez até seja essa a única demonstração de cumplicidade entre ambos... mas deve ser adorável para aquele cão, poder estar no colo amassado do seu querido dono, em vez de se deitar nas pedras da calçada...
Sorri... e quando entrei no escritório continuava a sorrir...”

MORAL DA HISTÓRIA: TEREMOS NÓS MORAL PARA AVALIAR A HISTÓRIA? E PARA AVALIAR OS OUTROS PELA APARENCIA??? E O CÃO E TODOS OS ANIMAIS DO MUNDO SERÁ QUE LIGAM ÁS APARENCIAS?...

segunda-feira, maio 22, 2006

NO REINO DE SUA MAGESTADE

(By Isabel Reinhards)

(Esta é a História verídica de uma gatinha Inglesa abandonada que percebe português... )

"Numa ilha longínqua, cercada de brumas, fica o reino de Sua Majestade. Um reino pacífico, livre e tolerante, onde as pessoas e os bichos vivem felizes.
Um dia, uma gata amarela, modelo de profissão, saiu do estúdio no intervalo de uma sessão fotográfica. Estava numa área da cidade que não conhecia. Percorreu ruas e quintais, fascinada com a variedade de pássaros e abundância de esquilos, até que se perdeu. Errou muitos dias por ruas estranhas e uma noite chegou a Kemplay Road. Era tarde, a rua estava deserta. Sentou-se a uma porta, atenta, esperando que a noite lhe trouxesse um escaravelho distraido ou uma libelinha, que lhe servisse de jantar.

A noite foi generosa, trouxe-lhe protecção e afecto e um pires de leite. No dia seguinte começou uma nova vida. Com coleira, guiso e nova identidade; era agora a Gengibre.

Seguiram-se dias calmos com grandes sestas no sofá favorito do momento, noites à lareira e depois numa cama macia, ronronando sob carícias e murmúrios carinhosos.

Dois anos mais tarde apeteceu-lhe aventura, emoção, ir um pouco mais longe, treinar saltos mais arriscados. Perdeu o pé, caiu de muito alto num pátio de cimento. Ouviu um grito, sentiu uns braços a segurá-la, uma voz a implorar-lhe que vivesse.
Depois uma sala branca, mãos experientes e uma noite muito longa, pontuada por miaus queixosos, fracos cainços, um mundo diferente, antagonismos ancestrais anulados pelo sofrimento.
E, muito tempo depois, de novo aqueles braços, aquela voz, de novo o seu sofá, o seu colchão macio, os ronrons, as palavras ternas.
Semanas mais tarde, quando os ratitos de peluche e as bolas voltaram a apetecer, foi tempo de festejar dois anos em Kemplay Road e o regresso à vida.

Com a coleira de brilhantes das grandes ocasiões recebeu os amigos, que chegaram com flores e cartões. Passou tempo com cada um deles, ronronando sob as carícias e o som das vozes.
Foie gras no seu prato e na mesa scones, bolo de chocolate, sorvete de baunilha, um bule de chá.

A Katherine, o Peter, a Miranda, o Jim. E ela. Os seus amigos, vindos de tantas partes do globo para Kemplay Road. Da Bélgica, da América, Holanda, Yorkshire. E Portugal.

A Gengibre, como Sua Majestade, é inglesa. Não revela o lugar exacto do seu nascimento. Do seu passado sabemos só que foi modelo fotográfico.

Fala apenas do presente, dos esquilos que vê pela janela, das pombas, dos pintarroxos, em pequenas frases musicais.

E depois ronrona, com a pata no braço dela, símbolo de aliança e felicidade.

É assim a vida no reino de Sua Majestade.


Londres, 10 de Setembro do ano 2000"
(Escrito por Isabel Reinhards)

domingo, maio 21, 2006

O ENORME GATO AZÚL

(Factos verdadeiros?… Humm... talvez SIM…)?

Era uma vez um Enorme Gato Azul (de facto a sua cor é cinza prata, mas tecnicamente chama-se azul), que vivia num apartamento com a sua dona…

Todas as manhãs logo cedo, era mimado e alimentado antes de ela sair para o emprego, depois ficava na calma do apartamento todo o dia a meditar, e a dormir…

Tinha tido uma infância feliz numa enorme casa algures no sopé da serra. Na altura vivia com outra mulher e um rapaz e eram felizes os três, depois o rapaz foi estudar para o estrangeiro e ficou com a dona naquele enorme casarão.

Naquele verão, a dona decidiu ír de férias para longe e, como o amor que tinha por este Enorme Gato Azul era muito, ela decidiu levá-lo.

Durante a viagem o Enorme Gato Azul apercebeu-se que algo de anormal tinha acontecido, pois a dona saiu do carro e esteve imenso tempo na rua a mexer nas rodas com a ajuda de um desconhecido…

Dentro do carro, o Enorme Gato Azul estava cheio de calor, cheio de sede, assustado… começou a tentar abrir a caixa de plástico que fora comprada para se conforto, e com perícia conseguiu…

A ideia do enorme Gato azul era refrescar-se, saír dali… Mal a dona abriu a porta do carro, o Enorme Gato Azul saiu a correr e viu-se de repente num lugar estranho, assustador, com as patas no asfalto escaldante… carros que passavam com muita velocidade e os gritos da amada dona, a única coisa conhecida por ali… mas… continuava a correr, conseguiu ver uma mancha verde do outro lado da estrada, atravessou a correr e só parou no meio da mata, desidratado, cansado, assustado e … Estava só…

Naquele dia e nos seguintes os Enorme Gato Azul habituado que estava ao conforto e amor ficou ali parado no mesmo sítio, sem se mexer…sem conseguir raciocinar. Porem, a fome e a sede despertaram o seu instinto e foi procurar comida, água, mas nada… andou, andou… na noite, mais fresca, naquele verão escaldante, chegou a uma estrada e atravessou-a, no entanto, a meio apareceram-lhe dois enormes olhos de monstro luminosos que se aproximavam a uma velocidade vertiginosa, pareciam um GIAGANTESCO GATO que o iria caçar , paralisado com o medo, ouviu um enorme chiado e numa pancada foi projectado para longe, para o outro lado da estrada.

Com dores numa das patas traseiras e a sangrar do nariz o Enorme Gato Azul, sentiu que o mundo dele tinha desabado… A coxear descobriu um buraco e lá esteve tentando apaziguar as dores com o ronronar e pensando no passado…

Alguns dias depois o Enorme Gato Azul já não tinha tantas dores, e estava faminto e sedento, devagar saiu do esconderijo a cambalear, estava fraco, magro e morreria caso não encontrasse comida e água. Tentou apurar o olfacto do nariz ferido e cheirou qualquer coisa, outros gatos, comida… aproximou-se de um grupo da sua espécie e tentou chegar a comida e água, o líder viu o seu estado miserável: já não era enorme e nem era azul, estava magro e cor de poeira. Depois de o terem deixado comer aquela comida azeda pelo calor e a água quente do sol… os outros aproximaram-se bateram-lhe e expulsaram-no dali e ele foi… O Enorme Gato Azul tinha-se transformado n Gato Esquelético e Fedorento, e conhecia agora, a tristeza dos maus-tratos e do abandono… da infelicidade.

A partir dali, passou a ír comer os restos dos restos, a não se aproximar a manter-se longe da colónia.

Aproximava-se dos humanos que lá colocavam a comida a “pedir” para o tirarem dali. O Gato Esquelético e Fedorento mendigava um carinho ronronando aos transeuntes, mendigava comida para poder comer, mas todos tinham nojo dele, tinham medo de doenças… já ninguém o amava como a sua dona… e esta não estava ali…

Naquele dia passou um homem moreno, que gesticulava e falava ao telemóvel, quando desligou … parou ali mesmo á frente dele a colocar o telemóvel na pasta… O Gato Esquelético e Fedorento aproximou-se dele e já sem esperança “falou-lhe” na sua linguagem de gato tantas vezes mendigada e tantas vezes não compreendida “leva-me contigo” … esfregou-se nas pernas do anónimo transeunte e este olhou-o… não como se olha para algo indiferente e… falou-lhe… palavras dirigidas a ele, a ele ao Gato Esquelético e Fedorento … acariciou-lhe o pêlo sujo e áspero e tirou de novo o telemóvel da pasta e fez uma chamada, olho aquele ser indefeso e… depois foi-se embora…

O Gato Esquelético e Fedorento, voltou para o seu deprimente local afastado da colónia e ali se manteve imóvel, triste de olhar abatido… sem esperança nos humqnos, no mundo…

Mas, Uns minutos depois, o transeunte voltou e chamou-o como a sua adorada dona costumava fazer e ele, o Gato Esquelético e Fedorento aproximou-se dele e foi apanhado e colocado dentro de um saco… O Gato Esquelético e Fedorento estava a ser levado… a esperança renasceu no seu coração quando entrou num prédio, num elevador e numa casa, NUMA CASA!!!!

Do outro lado da porta estava ela, limpa, cheirosa de voz agradável… O Gato Esquelético e Fedorento foi enfiado dentro da banheira, mas não se importou e também não se importou quando foi secado com o secador…

E a comida??? Oh, a comida!!! A água fresca… uma cama só para ele… Nem mesmo o facto da parva d veterinário o ter magoado na pata doente o aborreceu assim muito porque ESTAVA EM CASA…

Em poucas semanas voltou a ser o Enorme Gato Azul… e neste pensamento ele ficava durante o dia quando estava sozinho no apartamento, enquanto a dona estava ausente. E que alegria quando ela regressava!!!

Depois do jantar, deitava-se a relaxar no colo dela, enquanto ela via o reality show (sucesso na altura), para depois se ír deitar na cama junto dela … a sua salvadora, a sua amada dona… a sua mãe…


O Enorme Gato Azul estava em casa feliz… e amado.

(Testemunho do meu Enorme Gato Azul Bruno)