"A alma de Deus, pode bem aparecer dentro dos olhos de um gato".

(Provérbio Celta)

domingo, setembro 28, 2008

EU E O SOL...


ADORO ESTA FOTO...


O gatinho da foto foi resgatado dos escombros das demolições da Costa da Caparica... chama-se Sun e aqui tinha acabado de ser salvo.


sábado, setembro 13, 2008

Quem tem amigos... nunca chora sózinho...

Lindo e divertido...

sexta-feira, setembro 12, 2008

Vozes de burro, não chegam aos ceus...

Hoje fui é praia… e eis que no logo á entrada me deparo com esta ESTUPIDEZ em forma de placa:


Depois mais á frente, eis um saco de plástico no meio do chão (com certeza levado por um cão):


Mas na praia própriamente dita, os cães também levam outros produtos igualmente biodegradáveis e muito úteis á saúde pública como:

Palhinhas de refrigerante:

e imaginem fita de cassete audio... (os cães andam mesmo ultrapassados a nível de tecnologia):


No entanto... fico MUITO FELIZ por os cães não saberem ler e serem tão puros como a praia seria se não fossem os HUMANOS:

Vejam e sorriam...


LINDO!!!!!!!!!


Como redefinindo o adágio: VOZES DE PARVOS NÃO CHEGAM AOS CÃES...

sexta-feira, julho 25, 2008

CHRISTIAN, O REI DOS LEÕES...

O Christian, um leãzinho foi retirado de um sítio horrivel por 2 rapazes, foi criado e amado por eles... mas, como cresceu, as autoridades e eles próprios, acharam que o melhor era devolverem-no á liberdade da savana africana.

Passado uns tempos, os 2 rapazes decidiram ír a África visitá-lo. No entanto foi-lhes dito que Christian já era um leão adulto e dominante no seu grupo, que estava completamente integrado, selvagem, e que não se lembraria deles. .. Mas eles decidiram ír vê-lo na mesma...

O Christian não só le lembrava deles como lhes apresentou a sua namorada...

Aqui estão as imagens para que se compreenda a força do amor:






terça-feira, julho 15, 2008

Há dias felizes...e hoje é um deles!

(By Mélinha Matias)

"Tinha pensado ir hoje à praia de manhã, não o tenho feito e queria aproveitar estes dois dias que me restam da baixa, mas sentia-me muito cansada e os vidros das marquises precisam de serem lavados Por outro lado, desde ontem à noite, que não me sentia bem.

Na 6ª feira à noite apareceu aqui na escola um cão. Quando fui passear o meu cão Manel vi-o, estive a fazer-lhe festas através do gradeamento e fiquei triste por ele.

Não estava acorrentado, podia andar pelo recinto todo, e a área é bem grande, mas chorava e uivava muito. Claro que apareceu um sabe-tudo a dizer «de certeza que é da escola, eles tratam dele» Sempre achei ou que ele entrou e depois já não sabia sair ou que foi atirado por cima da vedação (naquele sítio á noite há sempre grupos de malta nova, fazem corridas de carros, etc).

Desde essa altura que vou sempre lá, chamo por ele quando está mais longe, levo-lhe água que bebe e ração seca que não comeu, e há mais algumas pessoas também preocupadas com ele. Ontem recebi a informação do Encontra-me, que divulgo sempre, e vi a foto dum cão que me pareceu familiar.

Há dias passou um outro abandonado, muito idêntico a este mas maior, nem se chegou a mim de tão assustado estava, pele e osso e seguiu o seu caminho . E até fui escrever no anúncio isso mesmo. Mas esta noite acordei a pensar que tinha de ver melhor a foto porque havia o pormenor da coleira.

Hoje de manhã abri logo o computador, mesmo com o Manel aflito para sair, e fui ver o menino para confirmar a cor da coleira. Telefonei para o número de telemóvel e combinei com os donos, que andam aflitos à procura dele desde o dia do desaparecimento.

E lá fui para o pé do Gaudi, que estava deitado atrás do gradeamento com o olhar mais triste que já vi (hoje estavam lá as contínuas e mais pessoas mas ele nem ia para o pé delas). Afastei-me para que me localizassem melhor e foi a festa total Os donos são um casal jovem com uma filhota pequena.

A dona agarrou-se a mim a chorar e a beijar-me, o dono saltou a vedação que ainda é alta, eu disse-lhe que dávamos a volta e íamos pelo portão, mas qual quê e o Gaudi pulava e saltava e dava ao rabo e ria-se com a boca toda aberta lindo menino.

O Gaudi foi adoptado na UZ, ainda bébé de 2 meses, está numa vivenda, durante o dia quando os donos não estão está preso com uma corrente, cá fora, para se distrair...já aconteceu ele ter fugido e ter ido dar uma voltinha ao quarteirão, por outro lado o vizinho da vivenda ao lado quando está alcoolizado chega lá, liberta-o e enxota-o .

Ainda por cima este casal que já teve uma muito má experiência (...) decidiram ir buscar um menino a uma associação para lhe dar um lar. Ficaram desesperados com o desaparecimento, têm andado de noite até altas horas de madrugada à procura dele ainda por cima vão para Espanha daqui a 2 semanas e claro que o Gaudi vai, estando desaparecido e os dias a passar estavam desesperados. O Gaudi até tem passaporte.

Se não tivesse o Manel nem tinha dado a atenção devida a isto porque apesar de ver à mesma o cão iria pensar que era da escola, e como raramente vou lá para cima nem o veria mais de perto.

E pronto... Há dias felizes...e hoje é um deles!"

segunda-feira, junho 09, 2008

ADEUS SIR TIVOLI DE CINTRA...

Tenho muito pena que tenhas partido para o ceu dos gatinhos... mas fica-nos o conforto de saber que graças á tua dona Sara tiveste a felicidade que mereceste na tua vida.

Obrigada por tudo, Sara... Coragem!!!

A FORÇA está contigo...

Até um dia Tivinho...



TIVAS
Poema da Leo
(pelo Rafa)
O meu forte nunca foi versejar
Mas antes os outros como eu acompanhar
Diminuir-lhes a dor e fazer -lhes crer, com fervor
Que é possível ser feliz
Mesmo quando a vida nos ficou
Por um triz.
Companheiro das minhas viagens
Quase colega de casa Tu, atravessaste as margens
E eu, por aqui, não sei que faça
Senão uma vénia
A ti, tão calmo, pensativo e sabedor
Gato, como eu, sofredor
E que ainda teve direito
A tanto AMOR.
Até um dia, camarada.
Rafa, um teu admirador.


sexta-feira, abril 25, 2008

LIBERDADE E AMOR PELA NATUREZA E ANIMAIS!

Hoje trago-vos um clip delicioso que deve ter dado um enorme gozo a fazer...

A música é espectacular, e visualmente apesar de não ter efeitos especiais... bem, pensando bem... TEM EFEITOS MUITOS ESPECIAIS em quem vê...

VIVA A LIBERDADE!!!

Convido-vos a ouvir... e ver :



coloco as fotos que achei DELICIOSAS...




sábado, março 15, 2008

FOTO DO DIA!!!


Informações sobre gatos e toxoplasmose aqui... vamos deixar de ser ignorantes, boa!???

sábado, março 01, 2008

‘YOU’VE GOT MAIL!’ by MARIA JOÃO MARTINS

(A Dra Maria João Martins é psicóloga… e como podem contactar abaixo, das boas – Obrigada pela história deliciosa, João)

“”
‘YOU’VE GOT MAIL!’ Abri, era de Évora, o Alf:

“Gata com ninhada de 4, todos magrinhos, famintos, encostados aqui ao muro no meio do campo. João vê lá se arranjas quem queira!”

Corro o escritório com o print na mão, falo a todos, nada... até que encontro uma “nesgazinha” de luz no coração da T:

T: Mas eu nunca tive um gato! Tás doida!
Eu: É muito fácil, eu ajudo-te!
T: Tenho dois filhos miúdos, vai ser uma confusão! Oooh pááá!!!João!!! ... (Olha para a foto) Coitadinho... tão branquinho, tão amoroso... e não há ninguém?! … Pobre gata com 4 filhos e sem ter quem lhes valha...

‘YOU’VE GOT MAIL!’ Abri, era o Alf novamente:

"Já há quem fique com 2 filhotes, a mãe ‘não dá mão’ vai continuar pelos campos, mas além do Branquinho há uma menina preta e branca, muito enfezadinha... Vê lá...!"

Volto a aproveitar a “nesgazinha” de luz no coração da T...

Eu: Vê lá, não é linda? Pobrezinha... faziam companhia um ao outro...
T: Bem... Era um para cada um dos miúdos... Mas vão sujar a casa toda... arranhar tudo... eu não sei nada de gatos...
Eu: Não te preocupes, eu e o Alf entregamos os dois já compostinhos e educados, já vão saber usar a areia quando forem para tua casa... (explico) E depois prestamos serviço de consultoria de borla, por prazo ilimitado!
T: Tenho que falar com o meu marido J...

E... Após conselho familiar, decidem ficar com o Kiko (nome dado pelo filho da T) e com a Patanisca (nome dado por nós)!!!!

O Alf trouxe o Kiko e a Patanisca (Nisca) para nossa casa, onde uma divisão foi transformada em “enfermaria-berçário”...

A nossa gata Tita foi “evacuada temporariamente” para casa dos Avós onde é muito querida, e se diverte à brava com o Sr. Lico. Eu e o Alf deliciámo-nos durante 2 semanas com a recuperação dos dois pequenitos, e com as suas brincadeiras.

A nossa cadela Zuka ajudava a pastorear os dois maninhos sempre que os soltávamos na relva.
Até que chegou o dia da mudança para a sua família definitiva... (custou-nos…)

Agora vivem felizes na cidade, estão lindos de morrer.

Os miúdos adoram-nos, e a T fala agora muitas vezes acerca das delícias de ter gatos!!!
Recentemente, 7 meses passados... recebemos em nossa casa a visita do Kiko, está lindo e doce como o mel!

A nossa gata Tita desta vez ficou em casa, e achou-o muito interessante... após alguns ‘flirts’ ficaram-se pela amizade... pois ele é jovem demais para ela...

E pronto! Para uma família que não percebia nada de gatos... a T, o J, e os seus filhos estão a fazer um trabalho irrepreensível!

E nós fizemos a parte que nos competia, ajudando as pobres criaturinhas que estavam a sofrer, e uma mãe que, para o melhor e para o pior... ‘não dá mão’.
“””

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

HISTÓRIAS DA AVÓ ANA...

"Se é que o meu contributo serve para alguma coisa, aqui vai ele.

Nunca me deixaram ter qualquer animal, somente uns grilos que acabam por morrer quando acabava a época da alface.
O meu único contacto com animais em criança foi de um pincher de uma tia que infelizmente acabou for falecer na minha casa; se até aí a minha mãe não queria animais ainda pior ficou depois da morte do Bobi por quem tanto chorámos as duas.

Penso que isto ficou comigo e também eu não queria animais embora gostasse muito de cães e gatos para mim era a crendice popular "são falsos e não conhecem o dono".

Em casa da minha sogra havia um belo Pastor Alemão e um lindo rafeirito mas nem por isso eu me entusiasmava de ter animais, achava que tudo daria muito trabalho e eu tinha dois filhos pequenos. Ela tinha sempre gatos e só me lembro de uma a Charrinha que viveu 18 anos mas eu era tão desligada de gatos que nem sequer me recordo das cores dela, havia sempre vários lá em casa mas como entravam e saiam nem sei bem quais eram verdadeiramente dela.
Uma coisa um dia me marcou, nasceram bebés lá em casa e a minha sogra pediu-me para "acabar" com os bebés visto que achava que eu não lhes ligava, só lhe respondi que podia não ligar mas era incapaz de fazer o que me pedia, aliás nunca fiz mal a nenhum animal embora não lhes ligasse.

Mas a minha paixão um dia surgiu, forte e arrebatadora, pensei que queria ter um gato e ele pareceu à minha frente dentro de um cestinho com mais dois irmãos exactamente iguais, Pretos Lindos, não havia por onde escolher, o meu marido pegou num e ficou, o Negrito.

A partir daí e paixão foi crescendo e eu que não sabia nada, absolutamente nada de gatos, aprendi, entusiasmei-me e conheci um monte de gente que ajuda animais, também eu comecei a ajudar alguns.
O Negrito não é exemplo de uma história triste, afinal ele nasceu numa casa e tudo farei para que seja feliz comigo até que a morte nos separe.

Muitas vezes quando olho para ele os meus olhos ficam marejados de lágrimas pensando no quanto gosto dele, a minha Pantera Negra Linda.

Claro que adoro todos os meus meninos, a Mimi que se pendurou nas minhas pernas para brincar, o Pantufas que foi apanhado na estrada numa noite escura de verão e mama no meu pescoço desde a hora que o apanhei, a Menina que me presenteou com os seus dois bebés.

Falta ainda falar da minha Farrusca, um linda cadela abandonada e por nós recolhida que nos mostra todo o seu amor assim que estamos com ela. Também por ela choro sempre que a deixo mas consolo-me pensando que ela tem casa e comida, coisa que os antigos donos selvaticamente lhe retiraram.

Dos 17 bebés de que fui FAT só um teve um triste final, dos outros tanto quanto sei tem vidas felizes e esses tem o seu cantinho no meu coração.

A todos eles desejo longas e felizes vidas."

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

SÓNIA COSTA E A SUA ESTRELINHA.

´"Foi assim que te vi pela primeira vez:

Apesar da história de sofrimento que acompanhava o teu anúncio, senti logo que eras especial, mas como não ainda conhecia o site “Felinus”, não pude inteirar-me de quanto tinhas sofrido e de quanto tinhas lutado para viver.
(Ainda hoje ao reler o tópico onde falam de ti, os meus olhos se enchem de água ao pensar no que passaste, sem cauda, ao frio, com fome, abandonada.)

Na foto do teu anúncio, o teu olhar de êxtase a receber festinhas não mais me largou e fez com que iniciasse uma tentativa desesperada para que alguém te adoptasse.

Eu na altura não era hipótese pois o teu “papá” não gostava de gatos, “só da Joaninha” (dizia ele...), falei com quem sabia gostar de gatos, com quem não os tinha mas gostava, mandei mails e um dia a amiga responsável pela tua adopção enviou-me um mail a dizer que tinhas sido adoptada. Fiquei tão feliz por saber que irias ter quem te provocasse aquele olhar para sempre...

Mas… afinal o para sempre foram 2 dias e passado esse tempo lá veio novo mail a dizer que tinhas sido “devolvida” à UZ. Chorei e revoltei-me e pensei porque haverias de ter de continuar a sofrer. Telefonei à tia Suzi a chorar desesperada porque havia qualquer coisa em ti que não me deixava esquecer-te.

Abençoado telefonema, pois foi ele com que fez que te tornasses na minha “prenda” do dia de namorados.

No dia 7 de Fevereiro de 2004 (dia 14 os teus “papás” iam a um casamento) estava eu a limpar a cozinha quando tocaram à porta e qual não foi o meu espanto e suprema alegria quando olhei para a câmara e vi o teu papá e a tia Suzi com uma transportadora: eras tu, tive a certeza sem sequer te ter visto, pode parecer exagero para quem não é capaz de amar um animal, mas o momento em que entraste lá em casa e eu te toquei é um dos momentos mais felizes de toda a minha vida.

Estavas encolhidinha na transportadora, de onde saíste directamente para debaixo da estante, chamei-te e vieste imediatamente ter comigo a dar-me turrinhas, peguei-te e só então vi o quão horrível era a tua lesão, não pude deixar de chorar e prometi a mim mesma que a partir daquela altura acontecesse o que acontecesse, tu nunca mais irias embora.

Fomos ao Dr. Chambel que te apelidou de fera (até hoje), que me disse o que eu ainda não sabia: tinhas lesões na bexiga e no intestino, provavelmente provocadas pelo arrancar da cauda, que poderiam significar incontinência urinária e dificuldade em defecar.

Saímos de lá e no carro prometi-te que tudo iria fazer para que não sofresses mais e que independentemente de todos os problemas de saúde que tinhas, não mais deixarias de ser a minha Princesa mais nova.

Desde esse momento até hoje, por muito passámos: caíste da varanda abaixo, foste operada a um mega-cólon, fazias xixi e cocó fora do sítio, mas cada dia que passa, cada vez que olho para esses teus olhos cor de âmbar sei que tudo valeu a pena, pois vieste iluminar a minha vida e ensinar-me que entre humanos e animais também há amor à primeira vista.

Obrigada por teres surgido na minha vida e tê-la tornado melhor.

A tua “mamã”,
Sónia"

domingo, fevereiro 17, 2008

A MARTA E A D. BRANCA

“A Branca apareceu em Outubro/04 na nossa colónia. Muito infeliz, vinha comer e pedia colo, ás vezes nem ligava á comida era mais o colo que lhe interessava. Pedia mesmo para a levarmos.

Ainda andou uns 2 meses na rua até decidirmos levá-la para nossa casa como já tínhamos 4 gatos e ainda os da colónia hesitamos muito em ficar com mais uma.
No dia que decidimos ficar com ela mais uma vez recusou a comida e saltou para o colo do meu marido. Não conseguimos deixá-la na rua....


Levamo-la para casa e colocamo-la separada dos outros. No dia seguinte deixamo-la no veterinário para dar banho (estava com o lombo todo sujo de óleo de carro) e fazer o teste FIV/FELV. A assistente do veterinário ligou-me a dizer que o teste tinha dado FIV Positivo e se eu ainda queria que lhe dessem banho????

Na altura eu estava muito pouco informada sobre o FIV e fiquei assustada, mas ao mesmo tempo chocada com a pergunta dela, á qual respondi de imediato: Claro que sim!!!!! Por acaso, fui ter ao site Felinus (em boa hora) e foi aí que fiquei elucidada sobre o FIV, porque o que me disseram no veterinário foi arrasador, só faltou sugerir que era melhor abater...
Bem, mas o pior foi depois, quando a tentei juntar aos meus. Ela atirava-se logo sem hesitar. O Chico então ganhou-lhe “cisma” e os dois tornaram-se inimigos mortais.

Cruzaram-se os dois algumas vezes e envolviam-se logo numa luta terrível, como ela tinha FIV era arriscado, mas mesmo que não tivesse era impossível a convivência com os outros ela não suportava a presença de gatos.
Teve como companhia um pardal fêmea e punha-se ao ao lado da gaiola á janela a apanhar sol....nunca levantou uma unha para o pardal!
Passado algum tempo decidimos, com muita pena, pô-la para adopção ela tinha de ser filha única.

Sempre foi muito engraçada e adorava estar connosco. Fazia um salto muito maluco à Baleia: atirava-se de um beliche para uma cadeira almofadada numa sequência que já estava ensaiada.

E o miado dela é único, nunca conheci um gato que miasse assim é alto e rouco - imponente.

Em Dezembro de 2007 tivemos um contacto para o anúncio que tinha colocado no Bichanos do Porto, e lá foi ela para Torres Novas.Tenho tido notícias regulares da Branca e está a fazer as delícias de um casal! Segundo a dona ela tornou-se muito mais activa e brincalhona."

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

A ANA DE BRAGANÇA...

O testemunho da minha amiga Ana Cunha... Esposa do Rui, dona do Pipas e do Zequinha... Uma Lisboeta a dar bons exemplos para os lados de Bragança onde tem uma família muito feliz:


"No Verão passado os meus pais vieram passar uns dias connosco cá a casa.

Na altura, já tínhamos o Pipas que trouxemos de Lisboa no Natal de 2006. Numa das tardes que os meus pais cá passaram, preparávamo-nos para lanchar quando percebemos que não tínhamos pão.

Decidimos, então, ir às compras ao sítio mais próximo e eu, que sou uma preguiçosa, insistia em levar o carro. Mas os meus pais teimaram em ir a pé, afinal era Verão e o fim-de-tarde era agradável.

Ainda meia contrariada, lá concordei e fomos os três a pé. Mais ou menos a meio do caminho, um gato no meio da rua chama-me a atenção. Eu e o meu pai aproximámo-nos e qual não é o nosso espanto quando o bichano se começa a roçar nas minhas pernas e a ronronar! Claro que já não fomos capazes de o deixar ali...

O meu Zequinha é de uma meiguice tal que o trouxe ao colo o caminho todo para casa e ele só ronronava e lambia as minhas mãos e os meus braços...

O Pipas é que não reagiu lá muito bem... Assim que entrámos em casa e ele percebeu a presença do Zeca fartou-se de bufar.

Mas, como já tinha sido “educada” sobre os cuidados a ter quando juntamos dois gatos estranhos, fizemos tudo com muita calma. O Zeca ficou numa das casas-de-banho isolado do Pipinhas.

Levámo-lo ao veterinário, que o examinou, desparasitou e vacinou.

O pêlo é que estava num estado lastimável: pintado de óleo dos carros, completamente cheio de nós e umas orelhas... estavam pretas! Mas depois de um bom banho, ficou lindo!

Depois, com muita paciência, fomos juntando os dois bichanos até que um dia chegamos a casa e estava cada um a dormir do seu lado da porta do quarto onde estava o Zeca... Foi só abrir a porta e têm sido os melhores amigos até hoje! O Pipas adora-o, anda sempre a lambê-lo e os dois fartam-se de brincar.

São uns queridos... Ás vezes, olho para eles e fico muito contente por termos ido ao pão a pé naquele Domingo... Provavelmente, se fossemos de carro nunca me teria cruzado com o meu Zequinha e sabe-se lá o que lhe poderia ter acontecido. Mas foi assim que o Zeca passou a fazer parte da nossa família."

E como não tenho fotos do Zequinha... Aqui estão do PIPAS...

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

A SÍLVIA NETO E A SURI...

O meu sobrinho encontrou a Suri quando vinha da escola.

Achou estranho a bichinha andar desorientada a bater com a cabeça no passeio. Não conseguiu ficar indiferente e foi ver o que se passava, quando viu que era cega… era impensável deixa-la ali, numa rua principal.

Pegou nela e quando chegou a casa veio pedir-me ajuda. Quase caí quando vi o extremo estado de magreza em que ela estava e como tinha as cavidades oculares sujas (sim, já nem glóbulos oculares tinha)... e estava esfomeada.

Pegámos nela e fomos directas ao veterinário. Levou uma injecção, que se iria repetir por mais 2 dias, foi desparasitada, os olhos foram limpos.

A Suri teria cerca de 8 anos +/- e poucos dentes. No 3º dia de ida ao veterinário, comentei como a barriga dela estava rija, com uma apalpação confirmou-se que estava grávida.

Ele aconselhou-me a
esterilização (*) o mais urgente possível, uma vez que os gatinhos poderiam vir deficientes, devido ás injecções que ela tomou.

Após alguns contactos, cheguei até à GV (Grupo de Voluntários) para que a pudesse operar com uns custos mais em conta para as minhas possibilidades.

Na visita à veterinária que iria operar fui colocada num dilema: a gatinha teria de ser operada para fechar as pálpebras e poderia vir a ter infecções, mas :
1º Devido a fraqueza e à idade poderia não aguentar a anestesia que teria de ser um pouco mais forte (
esterilização e fecho de pálpebras),
2º Se fosse esterilizada agora tão cedo não podia levar nova anestesia para nova operação para fechar as pálpebras...
3º se fizemos a 2ª operação podia não resistir....
Optámos por arriscar e fazer tudo na mesma operação. Durante quase 2 dias após a operação a Suri ainda não comia e o pouco que bebia tinha de ser a seringa, no 3º dia começou a cheirar a comida, comprámos latinhas de altas calorias (que ela adorou) e vitaminas (que lambia com vontade) e só ao fim do 5º dia após operação começou a comer e a dar sozinha os primeiros passos.

Hoje é uma gatinha super meiga e mimalha, adaptou-se muito bem à casa e é um autentico doce. A foto abaixo é da Suri no dia em que a apanhámos e depois de voltar do veterinário… Depois prometo pôr uma foto actualizada da menina…

AH!!!!… Foi graças à Suri que entrei na
GV.”


(*) A esterilização de gatas grávidas é uma prática comum…

Á primeira vista parece desumano, chocante e deixa-nos em dúvida perante a situação… mas se nos debruçarmos com a cabeça, chegaremos á conclusão que o aborto é sempre preferível (claro que em tempo de gestação que não comprometa a saúde) ao nascimento de gatinhos que poderão ser eventualmente abandonados, maltratados, morrerão doentes… (E, felizmente, os gatos não estão em vias de extinção).

A prática de esterilização de colónias impede que exista sobrelotação, e mais animais errantes.

Deveria ser um procedimento posto em prática pela Câmaras Municipais em substituição dos campos dos canis municipais.

Para ajudar a mudar mentalidades existe um site idóneo vocacionado para a esterilização de animais errantes.

Está à distância de um clique, ajudar e mudar mentalidades: http://www.esteriliza-me.org/

terça-feira, fevereiro 12, 2008

CRISTINA - A SENHORA DOS ANIMAIS... ESPECIAIS.

Apresento-vos a Ana Cristina Vian, uma Senhora cheia de bonitas Histórias...

Autodescreve-se da seguinte forma:

"Sou "cota" casada e com 2 filhos adultos.

Em minha casa sempre houve animais. Assim era em casa dos meus avós, de ambos os lados, dos meus tios, primos, amigos...

Houve sempre alguem que tinha um cão zarolho, um gato sem dentes ou outra coisa semelhante."


Abaixo apresento-vos aqueles que graças a ela, são muito felizes...

Espero que gostem destes exemplos.

LEONARDO XAVIER - O HEROI DA CRISTINA.

“Em Abril de 2006, uma forista da Companhia dos Animais, encontrou um gato num estado lastimável.

O seu estado era de tal maneira impressionante, que ela teve medo de o apanhar mas acabou por conseguir e mandou-o para uma amiga nossa.

Foi operado e foi-lhe amputada a pata direita, um vez que tinha o osso do braço cortado e em bico… foi difícil conseguir resistir. Mas conseguiu…

Depois de passada a fase critica, lá veio o Leonardo Xavier de Vale de Cambra, na zona do Porto, á boleia até á Gare do Oriente.

No início tinha medo dos homens da casa mas depois adaptou-se e hoje, adora-os.

Durante bastante tempo tinha uma respiração terrível, acho que mais de um ano, segundo o veterinário devido a uma coriza não tratada e também por isso tem uns olhos muito sensíveis… mas agora tem passado muito bem.


Hoje é um gato sem problemas, ultra meigo, acorda-me com turrinhas e marradinhas.

Chamamos-lhe muitas vezes Floquinho de Neve e Torrãozinho de Açucar."



PIERRE NINOU - O MENINO DA CRISTINA

“Quando a Isizinha já estava bem instalada cá em casa, (…) Numa conversa com uma, fiquei a saber de um gato laranjinha tinha que tinha sido atropelado e entregue no do canil da CML, tinha sido salvo por uma outra amiga que trabalha num veterinário.

Ela trouxe-o… mas teve de lhe amputar a perna e por este motivo ninguém quis o “Triciclo” que ficou lá pela clínica.
Mal me falou nele, resolvi logo ir buscá-lo.

Hoje, É o meu príncipe dos olhos de cobre, o Pierre Ninou.

Muito meigo, acha-se o Salvador cá de casa: Alguém que fale mais alto ou ele pense que está a discutir com um dos irmãos e podem ter a certeza que o Pierre se lhe vai pendurar nas pernas ás dentadas.

Tem muitas dificuldades de locomoção por causa da falta da pata, por isso tive de mudar algumas coisas cá em casa: Edredon até ao chão para ele trepar, mantas nos sofás, banquinhos pequenos encostados a móveis etc…. e claro, também o temos ensinado a ir por etapas.

Adora jogar á bola.

Tem até hoje pânico das portas de correr e de sons metálicos (Penso que se lembrará do canil.)
Adora o meu filho e quando ele está em casa, está sempre ao colo dele. O rapaz estuda, vai ao PC, toca guitarra, tudo com o Pi agarrado e a fazer patinhas na barriga.”



ISIS - A DONA DA CRISTINA

“No dia 21 de Agosto de 2005, uma amiga, pôs no site Felinus o anúncio de uma gatinha minúscula que, tinha ficado presa no motor de um automóvel e que tinha ficado sem uma pata dianteira (ainda por cima, na minha zona de residência).

Após ver a foto, decidi logo ficar com ela.


Tinha sido amputada nesse dia e como eu ainda ia passar uns dias ao Algarve, ela ficou na FAT até dia 1 de Setembro.


Telefonei todos os dias a saber da pequenita.


Quando a fui buscar, foi um choque pois nunca tinha visto de perto, um animal deficiente… mas amei-la logo.

Hoje, é a rainha da casa, a única fêmea e manda nos outros todos.

Aqui está ela na foto do anúncio e numa foto actual para poderem comparar…”


O AMOR FAZ MILAGRES (Afirmo, eu…)



PIU-PIU, O IRMÃO PÁSSARO DA CRISTINA...

“Andei com uma amiga, a esterilizar/castrar uma colónia de gatos de rua.

Na clínica que nos ajudou, descobri, num canto escuro, um agapornis tristinho numa gaiola.

Perguntei o que tinha acontecido e disseram-me que o companheiro tinha fugido ele, com o desgosto, roeu as próprias patas.

Fiquei chocada!!!

Como lá ia todos os dias, tratar dos gatos em pós-operatório, comecei a dar-lhe de comer, limpar a gaiola e trazia-o, na gaiola, a rua apanhar sol.
A minha amiga fartava-se de gozar comigo.

Quando chegámos à última gata da colónia, e ao prazo de libertação, enchi-me de coragem e perguntei na clínica se mo davam. Disseram-me que sim e levei-o para a minha mãe, que tem 78 anos, lúpus e vive sozinha.
Comprei uma gaiola sem grades no fundo, envolvi os poleiros em adesivo para lhe dar aderência e o Piu-Piu vive muito feliz.

Vê televisão; sempre que há visitas está na sala e é um amor sem fim com a minha mãe.
É do meu "irmão-pássaro".

Não é gato nem cão mas acho que merece estar nas histórias felizes.”

VERDADE, MERECE!!! (E CÁ ESTÁ ELE!)

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

A SÍLVIA NETO E A LARA

"Apanhei a Lara em fins de Agosto de 2005.

A Lara era filha de uma gata de rua (feral) tinha cerca 3 meses mas tamanhinho de 1 mês.
Foi rejeitada pela mãe e pelos irmãos, pensamos nós por ter uma "deficiência" no olho direito : uma membrana que lhe tapa totalmente o olho.

Por este motivo, os vizinhos tinham muita pena dela e iam-na alimentando com restos de comida, houve inclusive quem lhe arranjasse um iglo em plástico para ela dormir.
Um dia, uma Senhora que morava no sitio onde a Lara estava, falou à minha mãe de como a gatinha estava doente e muito constipada. Eu e a minha mãe decidimos ir apanhá-la.

Não foi fácil uma vez que a Lara também era bravinha, felizmente para nós que ela, ao fugir, escondeu-se dentro do iglo dela e assim com lençóis, conseguimos apanhá-la...

Coloquei-a na minha casa de banho fazendo do poliban a caminha dela. Aos poucos consegui aproximar-me e limpá-la. Toda ela era terra, ranho e ramelas. Depois de limpa tirei-lhe a foto.

Estava tão mal que mal conseguia respirar, mas felizmente nunca perdeu o apetite. Com injecções e gotas nos olhos e nariz a Lara foi melhorando.

Quando a constipação estava "controlada" a Lara deixou de "fazer" só sólidos. Os 2 dias de bebegel foram suficientes para que a Lara nunca mais deixasse que nós a agarrássemos.

Esteve 15 dias de "quarentena" e quando recuperou o Nino (outro gato que eu já tinha) recebeu-a muito bem.

Devagarinho já deixa ir dando uns beijinhos e já dá muitas turrinhas."

O MEU NOME É LOTA, VELHOTA…

Mais uma bela história de amor recíproco... Porque afinal vale sempre a pena...


Desta vez quem partilha é a Patricia Pereira da Silva e da sua Lota... mais uma história do Porto...


"Sempre tive animais, aliás nem me recordo de uma altura em que tivesse a casa vazia, e foi por causa da Milu (a nossa cadela) que conheci a Lota (a gata).
A Milu ficou doente, foi diagnosticado cancro e não querendo desistir dela, partimos para a quimioterapia, o que fazia com que tivesse que percorrer o mesmo caminho todas as semanas, uma vez por semana...

Nesse percurso havia uma pequena colónia de gatos, com bom aspecto (para as circunstancias da rua) e eu sabia que eram alimentados e tinham abrigo… Contudo desses gatos um destacava-se, sempre deitado no mesmo sitio, com ar idoso e debilitado, sempre a olhar para a mesma janela (era a janela da senhora que alimentava a colónia)...

Era Inverno e o vento fazia com o pouco pelo que tinha se levantasse no ar, notava-se que já teria sido bonito, mas nesta altura eram só uns fios...
Como tinha animais, não podia adoptar, era sempre isto que eu me repetia sempre que a via, “não dá, não podes”, “afinal de contas sempre viveu aqui”, “não dá”...


As semanas passaram-se, o tratamento da Milu continuou e eu não resisti: Não!!! Na rua não ficava mais o gato! E lá fui eu de transportadora e lata de sardinha em punho.

Quando cheguei ao primeiro “bssshhhh” apareceu, de perto (até então só tinha visto do carro, ao passar) via-se que estava muito mal, esquelética, quase sem pêlo e o poucos que tinha estavam minados de piolhos, mas atirou-se para dentro da transportadora à comida com muita vontade.

Era o que eu queria, consegui fechá-la na transportadora, ficou assustada claro, mas estava feito! Foi dali directo para a veterinária e depois para minha casa.
Soubemos depois que era uma fêmea e que teria 16 anos, e decerto não teria sobrevivido àquele Inverno na rua...
Já em casa, recuperou a forma, ficou gordinha, com o pelinho todo e brincalhona...dormia sempre na almofada ao lado da minha...

E viveu 2 felizes anos na nossa companhia. A minha Lota (a Velhota)"


A LOTA VIVE AGORA NO CÉU DOS GATINHOS QUE É O CORAÇÃO DA PATRÍCIA